O que é?


LTE (Long Term Evolution ou Evolução a Longo Prazo, em português) também conhecida como 4G (4Th Generation Wireless, ou seja, a 4°geração de rede móvel) é uma tecnologia de comunicação móvel que seria a evolução do 3G, que tinha foco na transmissão de voz.

Lançada no início de 2010, quase 10 anos depois de sua antecessora, com foco na transmissão de dados, essa tecnologia foi projetada para proporcionar até 10 vezes mais velocidade de transferência, possuir uma capacidade maior de aparelhos conectados e até uma melhor cobertura do que sua versão anterior.


A primeira rede comercial 4G foi ativada no Brasil no final de 2012, pela Claro, na cidade de Recife e hoje essa tecnologia corresponde a grande maioria de todos os tipos de acesso à internet por dispositivos móveis no Brasil.


Como funciona?


A arquitetura das redes 4G é bastante similar a das redes 3G, tanto que a maioria dos equipamentos que suportam 4G também suportam 3G.

Basicamente, as redes 4G/LTE utilizam um sistema de tráfego via IPs chamado Evolved Packet System, que possui uma arquitetura baseada em duas estruturas principais: a rede de acesso por rádio LTE e o Evolved Packet Core (EPC) que é essencialmente a espinha dorsal de uma rede 4G LTE, responsável por lidar com os processos de transferência de dados e comunicação. 


A rede de acesso por rádio LTE será responsável pela transmissão dos dados através do eNodeB (que é o hardware que está conectado à rede telefônica móvel que se comunica diretamente sem fio com os aparelhos celulares). Com o eNodeB, o equipamento do usuário consegue enviar o sinal e acessar a transferência de dados via IP.


As redes 4G no Brasil operam nas faixas de frequência de 700 MHz, 850 MHz, 800 MHz, 2.100 MHz, 2.300 MHz e 2.600 MHz. Quanto maior a frequência, maior a velocidade, porém menor a área de transmissão e vice-versa. Já a latência mínima, ou atraso de rede na comunicação, nas redes 4G é de 2 milissegundos (ms).

Exemplos:


As aplicações do 4g podem ser:

  • Em dispositivos móveis.
  • Automóveis compatíveis com esse tipo de conexão.
  • Dispositivos IoTs: Rastreadores veiculares, máquinas de cartões, alarmes, sensores, entre outros.